BLADE RUNNER - O CAÇADOR DE ANDROIDES

 


Apresentação 


Olá a todos! Meu nome é Wellington Lisboa, sou graduado em Comunicação Social, nas habilitações de Jornalismo, Publicidade & Propaganda, atuei como Assistente de Comunicação em empresas como, SESC (Serviço Social do Comércio), Cruz Vermelha Brasileira e, Assistente de Mídia em algumas agências de publicidade.

Confidência

Aos que me conhecem por longa data, nunca neguei o meu verdadeiro amor, a minha genuína idolatria pelo Cinema. E de um tempo para cá, até pelo fato da minha formação acadêmica, isto é, como publicitário e jornalista, ajudou a aprimorar o meu olhar para com este entretenimento. Compartilhando uma confidência com vocês, quando eu era bem moleque, eu transformava os meus amiguinhos e amiguinhas de escola em atores e atrizes famosos e os incluía em meu elenco de novelas e filmes. Surgia aí, a minha vocação para ser um escritor ou, um novelista ou, um roteirista ou, as três alternativas.

Vocação

Bem, não se concretizou tal vocação, mas ao mesmo tempo, o gosto pela palavra, seja ela escrita ou falada, levou-me às carreiras de Publicidade e Jornalismo. Retornando à minha paixão, o Cinema, faço questão de deixar muito claro que o escrevo em meu blog ou digo em meu podcast não foi, não é e jamais será uma verdade absoluta. E por esta razão, de forma brincalhona, claro, exijo a participação e interação de todos, até porque, como declarei em minha apresentação, é uma forma de me aprimorar, me aperfeiçoar nas questões sociológicas que cada filme se propõe a debater.

“A vida imita a Arte, e a Arte imita a Vida.

Comentar com vocês sobre o enredo do filme, a sua fotografia (que são as imagens exibidas em cada take, em cada cena), o figurino e a trilha sonora, por exemplo, não só poderá, como deverá me inspirar no filme seguinte a ser abordado. Todos leram o livro “O Pequeno Príncipe”? Se não leram, eu o recomendo profundamente. Só pelo título, a obra sugere ser infantil. E não deixa de ser, mas as reflexões sugeridas são de cunho totalmente adulto.

“O essencial é invisível aos olhos”.

O autor deste livro, o francês Antoine de Saint Exupéry, escreveu um pensamento fantástico: “O essencial é invisível aos olhos”. E, particularmente, concordo com ele totalmente. Porque, levando esta afirmação para a Arte e, dentro dela, para o Cinema, muitos de nós não enxergamos qual ou, quais as possíveis mensagens que o filme quer nos passar. Concordam comigo?

O início de Blade Runner

Bem, deixemos de lado as enrolações e vamos partir para a estreia do meu podcast e do meu blog junto, que é o filme dirigido pelo britânico Ridley Scott e distribuído pela Warner Bros. Pictures, BLADE RUNNER – O CAÇADOR DE ANDRÓIDES, mas originalmente ele é conhecido apenas como BLADE RUNNER. Ele foi lançado em 1982 e foi uma livre adaptação do escritor Philip K. Dick, Do Androids Dream of Electric Sheep?”, traduzindo, “Será que os Androides sonham com ovelhas elétricas?”, lançado em 1968. Para quem não sabe, filme foi uma produção americana, chinesa e britânica.

Elenco

O elenco é primoroso. Faziam parte do elenco principal, Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young, Edward James Olmos e Daryl Hannah. Coincidência ou não, profético ou não, o filme se passa no ano de 2019, em uma mórbida e deteriorada Los Angeles. A diversidade de culturas é impressionante. Donald Trump entraria em surto se convivesse entre chineses, mexicanos, árabes e outras nacionalidades que não fossem de seu interesse particular e financeiro.

Replicantes

A inteligência artificial faz parte da nossa rotina, ou seja, androides relacionam-se entre os humanos. Existia uma grande empresa chamada Tyrell Corporation, fabricantes de androides e que recebiam o nome de replicantes. E os mesmos eram utilizados praticamente como escravos, ao mesmo tempo, eles eram detentores de uma força descomunal, além de possuírem uma semelhança impressionante aos nossos sentimentos.

Rebelião

Mas a humanidade não contava com a astúcia destes replicantes. Acontece uma rebelião liderada por Roy Batty, personagem que coube ao ator Rutger Hauer interpretar. A esta altura do campeonato, esses androides já eram considerados foras-da-lei, chegando mesmo à condenação através da pena de morte. A polícia de Los Angeles tinha um grupo de elite chamado Blade Runner. Entra em ação um ex-policial (por iniciativa própria e já saturado do trabalho, resolve pedir demissão). Rick Deckard é o seu nome, em uma representação impecável e icônica de Harrison Ford.

Harrison Ford como Rick Deckard (imagem web)

Rutger Hauer como Roy Batty (imagem web)

Daryl Hannah como Pris (imagem web)

Chuva ácida

Posso afirmar de forma tranquila o tom profético que BLADE RUNNER já anunciava. A cidade de Los Angeles estava em pleno caos, o que não deixava de ser uma hecatombe mundial que se representava. Por exemplo, esta cidade estava em permanente estado de chuva ácida. Isso mesmo, chuva ácida! Não é para se admirar, porque isto já acontece no mundo, inclusive no Brasil, como em São Paulo/SP.

Humanos e androides

Como escrevi antes, a relação entre humanos e androides fazia parte do cotidiano, ou seja, a conexão já estava estabelecida e seria muito difícil desfazê-la. Só que o policial Deckard não contava em se envolver com a replicante Rachael, personagem que coube à atriz Sean Young.

 Sean Young como Rachael (imagem web)

Distopia

Alguém conhece ou, já ouviu falar na palavra distopia? O dicionário Aurélio nos diz o seguinte: “Demonstração hipotética de uma sociedade futura, definida por circunstâncias de vida intoleráveis, que busca analisar de maneira crítica as características da sociedade atual, além de ridicularizar utopias, chamando atenção para seus males” ou, “Obra literária que descreve uma sociedade hipotética e autoritária".

 Como bem diz o ditado, “a arte imita a vida e a vida imita a arte”, em outras palavras, meus amigos, um filme exibido em 1982 retratando uma possível realidade do século XXI. Aliás, em que século estamos mesmo? Minha experiência com jornalismo me fez rever que o ambiente de Blade Runner ainda permanece ao apresentar de forma clara um sentido de democracia totalmente deturpado, a preocupação com o meio ambiente totalmente esquecida, robôs substituindo o homem em trabalhos realizados, o convívio e o respeito entre a espécie humana tornando-se insustentável, ou seja, caminhamos para o fim? Reflitam!

Ouçam aqui o meu Podcast sobre Blade Runner - O Caçador de Androides.


Wellington Lisboa - 2020 


Comentários

  1. Parabéns colega de ação, rs. Sempre que ouvia o ditado citado por você, achava-o totalmente utópico, e no entanto, hoje, tenho a certeza que a vida imita a arte. Caminhamos para o fim sim. Todavia, após o fim, tem o recomeço, e mesmo não estando mais por aqui para testemunhá-lo, espero e desejo que seja um renascer com justiça, equidade, empatia, sororidade e AMOR entre as espécies. Beijão Tom, já aguardando o próximo episódio.
    P.S.: Ah! Quem sabe não fazemos um bate papo rápido em um dos meus episódios, vc sabe que também AMO cinema, aliás, no meu primeiro episódio o cinema foi o fio condutor. Beijos de luz! #JuntosSomosMaisFortes.

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    1. Minha linda, Ceici! Apesar de, no fundo, no fundo, eu também achar utopia, acredite, intuitivamente eu sempre acreditava. E acompanho TOTALMENTE a sua forma de pensamento, ou seja, que além do "fim" (entre aspas, mesmo), vibro que para que seja um novo recomeço. Para os que acreditam, este momento me faz lembrar do oráculo Tarot, onde, dentre os arcanos, existe a Torre, representado por um desenho de uma torre em queda, o que significa quebra de conceitos e, principalmente, pré-conceitos. Quanto a um bate papo rápido, estou à sua plena disposição e, aguarde o próximo episódio. Se você viu este filme, tenho a certeza de que você irá adorar.
      Beijos 1000 e de luz, Tom! #JuntosSomosMaisFortes

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  2. Este blog só é para os amantes da sétima arte !!!

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